sábado, 13 de junho de 2009

Sorte


"Eu tinha depositado todas as minhas fichas nela, era a primeira vez que eu jogava, o meu jogo era limpo, não havia blefe, a virtude maior estava entre ver e crer, olhava com os olhos do coração, maquinava com a alma e cria na sorte desvinculada de todo e qualquer relacionamento anterior. Estava pronto, as cartas sobre a mesa, meu adversário - o azar - encarava furtivamente meus olhos castanhos e sonolentos. Não havia problema, afinal, numa mesa de pôker, jogar o amor, sem blefar, não é pro azar! E não foi, ganhei, a ganhei, fazendo com que o azar nos perdesse de vista; seguimos! Nosso troféu está na estante, nossa vida está próxima de um conto, um belo conto, sem fadas ou amores dissimulados. Nossa vida é nosso conto secreto, sem blefe e sem sorte pro azar!"

Téo

Um comentário:

  1. Moreninha, adorei seu blog...muito divertido, interessante e tem algo de novo em cada post...adorei mesmo.
    Está aqui dado o convite para uma visita no meu blog: http://blig.ig.com.br/danielsurtado , que contém muita poesia e criticas.

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